domingo, 13 de fevereiro de 2011

Brasil leva cinco medalhas nas Copas do Mundo.


O fim de semana foi de muitas medalhas para o judô brasileiro na Europa. Nas duas etapas do Circuito Mundial disputadas nesse final de semana (Copa do Mundo de Oberwart/AUT, para as mulheres, e Copa do Mundo de Budapeste/HUN, para os homens) o Brasil conquistou cinco medalhas: ouro com Rafael Silva no peso pesado, prata com Erika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros (57kg) e Maria Portela (70kg), e bronze para Felipe Kitadai (60kg). Taciana Lima (48kg), Breno Alves (60kg), Marcelo Contini (73kg) e Luciano Correa (100kg) terminaram em quinto lugar. Ambas as Copas do Mundo valem pontos para o ranking mundial e olímpico. O ouro vale 100 pontos, prata 60 pontos, bronze 40 pontos e quinto lugar 20 pontos. Alex Pombo (66kg) e Maria Sullen Altheman (+78kg), em sétimo, marcaram 16 pontos.
“Pense numa pessoa feliz. Sou eu hoje. Lutei bem melhor nessa Copa do Mundo, mas ainda tem coisa pela frente”, disse a peso médio Maria Portela, que venceu a campeã mundial de 2009, Yuri Alvear (COL) na semifinal e só parou na final diante da coreana Ye-Sul Hwang, bronze no Masters 2010/11 e terceira do ranking mundial.
Outra boa surpresa em tatames austríacos foi a medalhista olímpica Ketleyn Quadros. Bronze em Pequim 2008, a judoca brasiliense voltou ao pódio internacional depois de uma temporada sem grandes resultados.
“Ketleyn lutou muitíssimo bem e estou muito satisfeita”, comentou a treinadora Rosicleia Campos. “Todas as atletas estão de parabéns. Essas medalhas representam a força do judô feminino”, completou.
No masculino, Rafael Silva conquistou o primeiro ouro para o Brasil em 2011. Depois da prata de Tiago Camilo (90kg) e dos bronzes de Sarah Menezes (48kg) e Mayra Aguiar (78kg) no Grand Slam de Paris, na última semana, além das demais medalhas deste final de semana em Budapeste e Oberwart, o peso pesado, enfim, fez o hino nacional brasileiro tocar na Europa neste começo de temporada. Na véspera, o ligeiro Felipe Kitadai já havia sido bronze.
“Estou muito feliz não só pela medalha, mas também por ver um grande amigo, o Marcelo Contini, dar a volta por cima depois de uma lesão séria. Ele me ensinou o que é superação”, afirmou Kitadai.
Luciano Correa, que vinha fazendo bela campanha na competição, sofreu uma luxação na clavícula esquerda na semifinal contra o campeão olímpico de Pequim 2008, Tuvshinbayar Naidan (MGL), e não voltou para a disputa do bronze contra o camaronês Franck Moussima.
“Ainda não sei o tempo que levarei para retomar os treinamentos. Vou ser avaliado no Brasil pelo Dr. Breno Schor, da CBJ, para saber a gravidade da lesão”, disse Luciano. “Cheguei a jogar o mongol de ippon. O árbitro central deu, mas os laterais tiraram e deram wazari”, lamentou o meio-pesado.
A equipe segue em treinamento na Áustria e na Hungria até o fim da semana. Nos dias 19 e 20, o Brasil disputa o Grand Prix de Dusseldorf, a próxima etapa do ranking mundial

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