quinta-feira, 3 de março de 2011

Judocas trocam frio europeu por calor no Equador



Oito atletas que representarão o Brasil na Copa Pan-Americana e no Campeonato Sul-Americano viveram nos últimos dias uma situação pouco comum: trocar o inverno rigoroso da Europa pelo calor do Equador. Taciana Lima (48kg), Andressa Fernandes (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Marcelo Contini (73kg) e Nacif Elias (81kg) chegaram na tarde de quarta-feira e saíram de temperaturas de -15 graus para uma média de 30 graus da cidade equatoriana de Guayaquil. Apesar da diferença de temperatura, os brasileiros são taxativos e garantem que preferem o calor ao frio. "Mesmo morando no Rio Grande do Sul, eu prefiro lutar no calor. Mas neste meu primeiro treino aqui no Equador eu senti um pouco a diferença pelo fato da temperatura estar bem mais elevada. Vou aproveitar o tempo livre para descansar, mas o clima não vai influenciar a gente de maneira negativa", diz Taciana Lima, bronze na Copa do Mundo de Praga no último fim de semana. Para Marcelo Contini, que encarou os 15 graus negativos na Polônia, estar de volta ao calor só gera vantagem."É tão frio que fica difícil até respirar, sem contar a dificuldade para aquecer e lutar. Eu prefiro o calor, mesmo com essa primeira sensação de moleza no corpo por causa da mudança de temperatura. É o clima que nós estamos mais acostumados", afirma Marcelo.O médico Mateus Saito, que acompanha a delegação no Equador, explica os motivos que facilitam a adaptação em diferentes temperaturas."O fato de o ser humano ter uma temperatura constante do corpo, facilita na adaptação às mais diversas temperaturas. Os cuidados que são precisos são a dificuldade dos batimentos ciliares das mucosas, que podem atrapalhar na eliminação de bactérias e vírus das vias aéreas, além da liberação de hormônios relacionados ao estresse do corpo", comenta.

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