quarta-feira, 12 de maio de 2010

Grand Slam vale pontos para Londres 2012

O Grand Slam do Rio de Janeiro é o primeiro evento da categoria a contar pontos para o ranqueamento olímpico dos Jogos de Londres 2012. A "janela" de classificação olímpica foi aberta no dia 30 de abril e definirá os 22 homens e as 14 mulheres qualificados em cada um dos sete pesos que disputam a competição daqui a dois anos. O Grand Slam do Rio de Janeiro acontece no ginásio do Maracanãzinho, nos dias 22 e 23 de maio. A medalha de ouro na competição vale 300 pontos na lista, a prata 180 e o bronze 120. São esperados 320 judocas de 28 países.Menos de um ano após ter mudado do peso leve (-73kg) para o meio-médio (-81kg), o medalhista olímpico Leandro Guilheiro subiu ao pódio nas três competições que disputou pelo Circuito Mundial: bronze no Grand Slam de Tóquio, ouro no Grand Slam de Paris e prata no Grand Prix da Tunísia, no último fim de semana. A competição na Tunísia abriu o período de classificação para Londres 2012."A competição na Tunísia foi boa pelos pontos importantes que conquistei no ranking mundial e também pude perceber que serão necessários alguns ajustes nesta nova categoria. Acredito que estou me firmando como um dos principais judocas no meio-médio, por conta destes bons resultados. O Grand Slam do Rio de Janeiro certamente será uma prévia do Mundial do Japão, pois as principais equipes do mundo estarão no Brasil", avalia Leandro Guilheiro.O judoca acredita que, lutando em casa, os brasileiros podem faturar pontos importantes na corrida por vagas olímpicas:"A competição será dura, mas no esporte o importante é estar preparado no dia e, quem sabe, alguns atletas da nossa equipe possam surpreender".Alguns dos principais judocas do mundo estarão no Rio de Janeiro para o Grand Slam do Rio. Nomes como o bicampeão olímpico Teddy Riner, da França, e a holandesa Edith Bosch, bronze em Pequim 2008 e prata em Atenas 2004.Uma semana após o Grand Slam do Rio de Janeiro acontece a Copa do Mundo de São Paulo, que também vale pontos para o ranqueamento. Segundo o coordenador técnico internacional da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, a chance de ter um maior número de brasileiros competindo e a força da torcida verde-amarela fazem diferença.

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