MÃE É MÃE! MAS MÃE DE JUDOCA...
Nesta data tão especial para todos nós, uma reflexão sobre a relação com minha mãe ao longo da vida. Evidentemente, como minha vida, em boa parte do tempo, sempre esteve atrelada ao judô, lembrei-me de passagens marcantes. Não podia me esquecer do dia em que ela, tão nervosa em uma luta final do saudoso Torneio Popular A Tribuna (grandioso evento promovido pelo CR Santista) mordeu a bandeira oficial do Clube durante o ossae-komi. Resultado: alegria pela vitória, mas incrédulo ao ver a bandeira furada pela marca dos dentes dela. Quantas orações ela fazia na hora de adentrar o shiai-jô nos dias de competições. Que saudades daquelas lágrimas a cada resultado positivo e o afago nas doloridas horas de derrotas. Hoje dei sossego ao coração dela, pelo menos, na continuidade da minha vida dentro do judô agora como professor e pai de atleta. Mas, outra mãe entrou em cena: minha esposa. Neste momento, confesso, em muitas ocasiões, meu coração de pai ficou tão apertado quanto o dela. Agora, entendo como é cruel torcer na condição de pai e mãe, a ouvindo ela gritando, por exemplo: “O menino: vai machucar meu filho! Vai filho! Segura ele, aperta, não deixa sair, uh! uh! Não venceu? Não liga, a mamãe te ama!Como professor, diariamente convivemos com atletas e mães apaixonadas. Aquelas que acompanham aula a aula, treino a treino, cuidando do judogui deixando sempre limpo e branquinho, arrumando a mochila, levando o lanchinho e outros cuidados e intermináveis preocupações. Ou ainda aquelas que, por questões profissionais ou familiares não podem acompanhar tão de perto, mas, sempre que preciso, colocam-se à disposição para colaborar no que for preciso. Afinal: tudo vale a pena pelos filhos. Esse amor em algumas ocasiões transcende os limites de até onde elas podem ajudar e entram em colisão com o trabalho profissional dos professores. Afinal, mãe é mãe.Refletindo mais sobre todos estes momentos é impossível imaginar o nosso judô sem essas heroínas. Essas batalhadoras, vencedoras, sofredoras e apaixonadas. Com defeitos e virtudes. Companheiras, professoras, psicólogas, doutoras, cozinheiras, merendeiras, diretoras, supervisoras, advogadas, engenheiras ou faxineiras. Enfim: cada uma com suas qualidades, capacidades e atribuições. Mas todas mães de judocas.Não poderia deixar de passar em branco esta data. Gostaria de dizer a todas o meu muito obrigado. Primeiro, por confiar seus filhos não só a um esporte, mas uma filosofia de vida. Obrigado por nos permitir cuidar de seus filhos durantes alguns momentos e podermos passar um pouco do que aprendemos com nossos mestres. Obrigado pelo cuidado conosco, mamãe. Obrigado a minha esposa pelo filho maravilhoso, grande razão de minha vida. Meu muito obrigado enfim, a todas. Parabéns pela data. Mãe é sempre mãe! Mãe de judoca merece um beijo especial.Luiz AquinoProfessor de Judô
Nesta data tão especial para todos nós, uma reflexão sobre a relação com minha mãe ao longo da vida. Evidentemente, como minha vida, em boa parte do tempo, sempre esteve atrelada ao judô, lembrei-me de passagens marcantes. Não podia me esquecer do dia em que ela, tão nervosa em uma luta final do saudoso Torneio Popular A Tribuna (grandioso evento promovido pelo CR Santista) mordeu a bandeira oficial do Clube durante o ossae-komi. Resultado: alegria pela vitória, mas incrédulo ao ver a bandeira furada pela marca dos dentes dela. Quantas orações ela fazia na hora de adentrar o shiai-jô nos dias de competições. Que saudades daquelas lágrimas a cada resultado positivo e o afago nas doloridas horas de derrotas. Hoje dei sossego ao coração dela, pelo menos, na continuidade da minha vida dentro do judô agora como professor e pai de atleta. Mas, outra mãe entrou em cena: minha esposa. Neste momento, confesso, em muitas ocasiões, meu coração de pai ficou tão apertado quanto o dela. Agora, entendo como é cruel torcer na condição de pai e mãe, a ouvindo ela gritando, por exemplo: “O menino: vai machucar meu filho! Vai filho! Segura ele, aperta, não deixa sair, uh! uh! Não venceu? Não liga, a mamãe te ama!Como professor, diariamente convivemos com atletas e mães apaixonadas. Aquelas que acompanham aula a aula, treino a treino, cuidando do judogui deixando sempre limpo e branquinho, arrumando a mochila, levando o lanchinho e outros cuidados e intermináveis preocupações. Ou ainda aquelas que, por questões profissionais ou familiares não podem acompanhar tão de perto, mas, sempre que preciso, colocam-se à disposição para colaborar no que for preciso. Afinal: tudo vale a pena pelos filhos. Esse amor em algumas ocasiões transcende os limites de até onde elas podem ajudar e entram em colisão com o trabalho profissional dos professores. Afinal, mãe é mãe.Refletindo mais sobre todos estes momentos é impossível imaginar o nosso judô sem essas heroínas. Essas batalhadoras, vencedoras, sofredoras e apaixonadas. Com defeitos e virtudes. Companheiras, professoras, psicólogas, doutoras, cozinheiras, merendeiras, diretoras, supervisoras, advogadas, engenheiras ou faxineiras. Enfim: cada uma com suas qualidades, capacidades e atribuições. Mas todas mães de judocas.Não poderia deixar de passar em branco esta data. Gostaria de dizer a todas o meu muito obrigado. Primeiro, por confiar seus filhos não só a um esporte, mas uma filosofia de vida. Obrigado por nos permitir cuidar de seus filhos durantes alguns momentos e podermos passar um pouco do que aprendemos com nossos mestres. Obrigado pelo cuidado conosco, mamãe. Obrigado a minha esposa pelo filho maravilhoso, grande razão de minha vida. Meu muito obrigado enfim, a todas. Parabéns pela data. Mãe é sempre mãe! Mãe de judoca merece um beijo especial.Luiz AquinoProfessor de Judô
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