A seleção brasileira de judô encerrou sua participação no Campeonato Mundial de Paris com cinco medalhas, o melhor desempenho da história em números de pódios, superando Rio 2007 e Tóquio 2010, ambos com quatro. Rafaela Silva (57kg) e Leandro Cunha (66kg) foram prata, enquanto Sarah Menezes (48kg), Mayra Aguiar (78kg) e Leandro Guilheiro (81kg) ficaram com a medalha de bronze. No total, o Brasil tem 28 medalhas em Mundiais: 4 ouros, 7 pratas e 17 bronzes. No último dia de disputas no individual, com as categorias mais pesadas, o Brasil não subiu ao pódio.
“Atingimos a meta de conquistar o maior número de medalhas e tínhamos possibilidade concreta de ganhar pelo menos um ouro. Esses cinco pódios mostram que estamos no caminho certo. A CBJ continuará com investimento maciço na preparação olímpica para Londres 2012”, afirma o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira, referindo-se aos R$ 5 milhões investidos na preparação da seleção olímpica no último ano do ciclo. “Vamos avaliar os detalhes desse Mundial e priorizar as nossas deficiências. Pelo que já falei com a comissão técnica, devemos montar uma base para treinamento dos pesos pesados na Europa”, completou o presidente.
O coordenador técnico internacional da CBJ, Ney Wilson, fez questão de ressaltar a qualidade da equipe como um todo.
“Esse foi o maior mundial de todos os tempos em termos de quantidade e qualidade de participantes. Esperávamos, sim, o ouro, mas considero a participação do Brasil muito boa, com o maior número de medalhas conquistadas na história e a melhor participação feminina de todos os tempos. Conquistamos cinco medalhas e temos uma equipe mais homogênea do que antes. Na época do Aurélio Miguel, por exemplo, era só ele ganhando. Hoje temos muitos atletas com chance de subir ao pódio”, avaliou Ney Wilson. “Temos potencial de ouro olímpico e vamos trabalhar, nos próximos dez meses, para que isso aconteça em Londres 2012”, completou.
A técnica Rosicleia Campos também avaliou a participação de sua equipe feminina no Mundial de Paris.
“Atletas talentosos nós sempre tivemos, mas agora temos também estrutura. E é esse investimento da CBJ que faz a diferença. Criamos mecanismos para elas chegarem onde estão. As três medalhas são fruto de muito trabalho”, disse Rosi.
“Do ligeiro ao pesado temos uma equipe com real chance de medalhas. A campanha da equipe masculina foi boa, mas sei que podíamos ter ido ainda melhor. Eles têm um bom potencial”, disse o treinador da seleção masculina, Luiz Shinohara. “Tirando o sábado, todos foram muito bem e progrediram bastante na chave”, completou.
O sábado, úlrimo dia de disputas no individual, começou com derrota de Luciano Correa para o campeão olímpico do peso médio (90kg) em Pequim 2008, o georgiano Irakli Tsirekidze por hansokumake (quatro punições).
“A primeira punição me pegou de surpresa e fez com que eu tivesse que mudar minha estratégia na luta. Realmente lutei mal. Agora é correr atrás do prejuízo tentando pontuar nos Grand Prix e Copa do Mundo e buscar a classificação olímpica”, diz Luciano Correa, campeão mundial de 2007 nos meio-pesados.
Também no meio-pesado, Leonardo Leite venceu a primeira luta por ippon sobre Nikola Vulevic (MNE) e passou, também por ippon, por Teerawat Homlklin (THA). Nas oitavas de final diante de Ramadan Darwish, egípcio medalhista mundial em 2009, Leonardo Leite foi derrotado por ippon.
Daniel Hernandes, no peso pesado, perdeu por ippon para o francês Teddy Riner, pentacampeão mundial. Rafael Silva também caiu diante do um francês: Matthiew Battaille, bronze no Mundial 2010. Antes, Rafael havia derrotado o lituano Marius Paskevicius por ippon. No feminino, Maria Suellen Altheman ganhou da marroquina Rania El Kilali por ippon, mas não passou da cubana Idalys Ortiz, dona de um bronze olímpico e dois em Mundiais.
Neste domingo (28) os atletas voltam ao tatame para as disputas por equipes. Participam do Mundial por Equipes 16 países no masculino e outros 16 no feminino, classificados a partir dos resultados nos últimos campeonato continentais. O Brasil é o atual vice-campeão mundial por Equipes no masculino (Turquia 2010) e conta com quatro medalhas no total nesta categoria (1998 e 2002, também prata, e 2008, bronze).
Na primeira rodada por equipes no feminino, o Brasil enfrenta a França. No masculino, o adversário será o Uzbequistão. Na competição por equipes, avança o país que vencer mais confrontos em cinco categorias: meio-leve, leve, meio-médio, médio e pesado. Não há disputas entre ligeiros e meio-pesados.
Os combates começam às 9:00 (4:00 de Brasília), já com transmissão da TV Esporte Interativo. As finais são a partir de 15:30 (10:30 de Brasília), com transmissão ao vivo para o Brasil por TV Esporte Interativo, SporTV e Bandsports.
“Atingimos a meta de conquistar o maior número de medalhas e tínhamos possibilidade concreta de ganhar pelo menos um ouro. Esses cinco pódios mostram que estamos no caminho certo. A CBJ continuará com investimento maciço na preparação olímpica para Londres 2012”, afirma o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley Teixeira, referindo-se aos R$ 5 milhões investidos na preparação da seleção olímpica no último ano do ciclo. “Vamos avaliar os detalhes desse Mundial e priorizar as nossas deficiências. Pelo que já falei com a comissão técnica, devemos montar uma base para treinamento dos pesos pesados na Europa”, completou o presidente.
O coordenador técnico internacional da CBJ, Ney Wilson, fez questão de ressaltar a qualidade da equipe como um todo.
“Esse foi o maior mundial de todos os tempos em termos de quantidade e qualidade de participantes. Esperávamos, sim, o ouro, mas considero a participação do Brasil muito boa, com o maior número de medalhas conquistadas na história e a melhor participação feminina de todos os tempos. Conquistamos cinco medalhas e temos uma equipe mais homogênea do que antes. Na época do Aurélio Miguel, por exemplo, era só ele ganhando. Hoje temos muitos atletas com chance de subir ao pódio”, avaliou Ney Wilson. “Temos potencial de ouro olímpico e vamos trabalhar, nos próximos dez meses, para que isso aconteça em Londres 2012”, completou.
A técnica Rosicleia Campos também avaliou a participação de sua equipe feminina no Mundial de Paris.
“Atletas talentosos nós sempre tivemos, mas agora temos também estrutura. E é esse investimento da CBJ que faz a diferença. Criamos mecanismos para elas chegarem onde estão. As três medalhas são fruto de muito trabalho”, disse Rosi.
“Do ligeiro ao pesado temos uma equipe com real chance de medalhas. A campanha da equipe masculina foi boa, mas sei que podíamos ter ido ainda melhor. Eles têm um bom potencial”, disse o treinador da seleção masculina, Luiz Shinohara. “Tirando o sábado, todos foram muito bem e progrediram bastante na chave”, completou.
O sábado, úlrimo dia de disputas no individual, começou com derrota de Luciano Correa para o campeão olímpico do peso médio (90kg) em Pequim 2008, o georgiano Irakli Tsirekidze por hansokumake (quatro punições).
“A primeira punição me pegou de surpresa e fez com que eu tivesse que mudar minha estratégia na luta. Realmente lutei mal. Agora é correr atrás do prejuízo tentando pontuar nos Grand Prix e Copa do Mundo e buscar a classificação olímpica”, diz Luciano Correa, campeão mundial de 2007 nos meio-pesados.
Também no meio-pesado, Leonardo Leite venceu a primeira luta por ippon sobre Nikola Vulevic (MNE) e passou, também por ippon, por Teerawat Homlklin (THA). Nas oitavas de final diante de Ramadan Darwish, egípcio medalhista mundial em 2009, Leonardo Leite foi derrotado por ippon.
Daniel Hernandes, no peso pesado, perdeu por ippon para o francês Teddy Riner, pentacampeão mundial. Rafael Silva também caiu diante do um francês: Matthiew Battaille, bronze no Mundial 2010. Antes, Rafael havia derrotado o lituano Marius Paskevicius por ippon. No feminino, Maria Suellen Altheman ganhou da marroquina Rania El Kilali por ippon, mas não passou da cubana Idalys Ortiz, dona de um bronze olímpico e dois em Mundiais.
Neste domingo (28) os atletas voltam ao tatame para as disputas por equipes. Participam do Mundial por Equipes 16 países no masculino e outros 16 no feminino, classificados a partir dos resultados nos últimos campeonato continentais. O Brasil é o atual vice-campeão mundial por Equipes no masculino (Turquia 2010) e conta com quatro medalhas no total nesta categoria (1998 e 2002, também prata, e 2008, bronze).
Na primeira rodada por equipes no feminino, o Brasil enfrenta a França. No masculino, o adversário será o Uzbequistão. Na competição por equipes, avança o país que vencer mais confrontos em cinco categorias: meio-leve, leve, meio-médio, médio e pesado. Não há disputas entre ligeiros e meio-pesados.
Os combates começam às 9:00 (4:00 de Brasília), já com transmissão da TV Esporte Interativo. As finais são a partir de 15:30 (10:30 de Brasília), com transmissão ao vivo para o Brasil por TV Esporte Interativo, SporTV e Bandsports.
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