Concentração, agilidade e precisão. Qualidades que definem os 170 judocas que participaram do Grand Prix Infraero de Judô para Cegos neste sábado, em São Paulo. Nomes consagrados da modalidade confirmaram o favoritismo e levaram o ouro no GP. Antônio Tenório, tetracampeão brasileiro nas últimas quatro Paraolimpíadas, foi um dos destaques. Com ippon, golpe perfeito, o paulista da categoria até 100 kg venceu Natanael Diniz na final em apenas 15 segundos.
“Esse resultado é importante, pois mostra que estou conseguindo dar continuidade ao meu objetivo, que é chegar entre os quatro no próximo Mundial. Isso me dará a classificação para Londres 2012. Dedico essa vitória aos meus quatro filhos”, homenageou Tenório.
Pelo lado feminino, Lúcia Teixeira (até 57 kg) mostrou bom nível físico e tático e em 25 segundos derrotou a adversária Érika Zuaga também por Ippon. No Mundial da modalidade, em abril, na Turquia, Lúcia conquistou a melhor colocação nacional trazendo a prata para o Brasil.
“No começo treinava escondido da minha família. Na primeira competição que participei fui campeã. Todos passaram a apostar no esporte e com muito esforço tático e físico tem dando certo”, disse Lúcia, que vai buscar o ouro no próximo Mundial, que também será na Turquia.
Victoria Santos (até 70kg), além de vencer a categoria estudantil, entrou no tatame para disputar o ouro na classe adulta. Com 17 anos, a garota derrotou Kelli Assis e levou a medalha dourada. No Mundial, Victoria levou o bronze.
Com objetivo de observar nomes que podem integrar a seleção, o GP reuniu os melhores judocas.
“A competição permitiu observar os atletas de perto. É bom confirmar se os favoritos estão bem e analisar o desempenho de novos talentos. Ano que vem teremos Mundial, e foi muito importante perceber que o nível técnico dos participantes está superior ao GP anterior”, avaliou o técnico da seleção brasileira, Alexandre Garcia.
Vice-presidente do CPB, Mizael Conrado destacou o aumento do número de atletas no Grand Prix, em relação ao ano passado. “Houve um crescimento de quase 50%, além da participação de cinco novas associações. Além disso, o nível técnico também está muito superior. A inclusão da categoria estudantil foi uma maneira de apostarmos na geração de novos alentos do judô para cegos”, afirmou Conrado.
A segunda e última etapa do Grand Prix ocorrerá em novembro, no Rio de Janeiro. Segundo o coordenador técnico do judô paraolímpico, Jaime Bragança, essas duas fases servirão de base para a definição de nomes da seleção brasileira. Os selecionados vão representar o país no próximo Mundial, que ocorrerá na Turquia, em abril de 2011.
Participaram do Grand Prix Infraero de Judô para Cegos 170 atletas de 24 instituições. Os judocas, cegos ou com baixa visão, são oriundos de 12 estados.
Os judocas que foram destaques desta edição são Halyson Boto (até 66 Kg); Denis Rosa (até 73 Kg); Magno Gomes (até 66 Kg);Rogério Santos (até 60 Kg);Roberto Julian (até 90 Kg); Alexandre Silva (+ 100 kg); Antônio Tenório (-100 Kg); Karla Cardoso (48 kg) Lucia Teixeira (57 kg); Daniele Bernardes (63 kg); Deane Almeida (+ 70 kg); Victoria Santos (70 kg).
Apoio. O Grand Prix foi realizado pela segunda vez após o acordo de patrocínio firmado entre o CPB e a Infraero. A parceria consiste em um investimento total de R$ 500 mil, especificamente utilizados no judô paraolímpico. A verba será destinada à preparação da Seleção Brasileira permanente, a participação em Mundiais, além da realização de competições nacionais.
“Esse resultado é importante, pois mostra que estou conseguindo dar continuidade ao meu objetivo, que é chegar entre os quatro no próximo Mundial. Isso me dará a classificação para Londres 2012. Dedico essa vitória aos meus quatro filhos”, homenageou Tenório.
Pelo lado feminino, Lúcia Teixeira (até 57 kg) mostrou bom nível físico e tático e em 25 segundos derrotou a adversária Érika Zuaga também por Ippon. No Mundial da modalidade, em abril, na Turquia, Lúcia conquistou a melhor colocação nacional trazendo a prata para o Brasil.
“No começo treinava escondido da minha família. Na primeira competição que participei fui campeã. Todos passaram a apostar no esporte e com muito esforço tático e físico tem dando certo”, disse Lúcia, que vai buscar o ouro no próximo Mundial, que também será na Turquia.
Victoria Santos (até 70kg), além de vencer a categoria estudantil, entrou no tatame para disputar o ouro na classe adulta. Com 17 anos, a garota derrotou Kelli Assis e levou a medalha dourada. No Mundial, Victoria levou o bronze.
Com objetivo de observar nomes que podem integrar a seleção, o GP reuniu os melhores judocas.
“A competição permitiu observar os atletas de perto. É bom confirmar se os favoritos estão bem e analisar o desempenho de novos talentos. Ano que vem teremos Mundial, e foi muito importante perceber que o nível técnico dos participantes está superior ao GP anterior”, avaliou o técnico da seleção brasileira, Alexandre Garcia.
Vice-presidente do CPB, Mizael Conrado destacou o aumento do número de atletas no Grand Prix, em relação ao ano passado. “Houve um crescimento de quase 50%, além da participação de cinco novas associações. Além disso, o nível técnico também está muito superior. A inclusão da categoria estudantil foi uma maneira de apostarmos na geração de novos alentos do judô para cegos”, afirmou Conrado.
A segunda e última etapa do Grand Prix ocorrerá em novembro, no Rio de Janeiro. Segundo o coordenador técnico do judô paraolímpico, Jaime Bragança, essas duas fases servirão de base para a definição de nomes da seleção brasileira. Os selecionados vão representar o país no próximo Mundial, que ocorrerá na Turquia, em abril de 2011.
Participaram do Grand Prix Infraero de Judô para Cegos 170 atletas de 24 instituições. Os judocas, cegos ou com baixa visão, são oriundos de 12 estados.
Os judocas que foram destaques desta edição são Halyson Boto (até 66 Kg); Denis Rosa (até 73 Kg); Magno Gomes (até 66 Kg);Rogério Santos (até 60 Kg);Roberto Julian (até 90 Kg); Alexandre Silva (+ 100 kg); Antônio Tenório (-100 Kg); Karla Cardoso (48 kg) Lucia Teixeira (57 kg); Daniele Bernardes (63 kg); Deane Almeida (+ 70 kg); Victoria Santos (70 kg).
Apoio. O Grand Prix foi realizado pela segunda vez após o acordo de patrocínio firmado entre o CPB e a Infraero. A parceria consiste em um investimento total de R$ 500 mil, especificamente utilizados no judô paraolímpico. A verba será destinada à preparação da Seleção Brasileira permanente, a participação em Mundiais, além da realização de competições nacionais.
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